lunedì 23 luglio 2012

Tabela para consulta das Horas Planetárias


Existem várias tabelas, cada Bruxa/o usará a que melhor se adequar, mas para iniciantes essa é ótima, sempre uso.


O Pentagrama


Muitos destes símbolos são utilizados para a prática ritualísticas de Bruxas, servindo para focalizar a energia mágica bem como os instrumentos.

O pentagrama (estrela de cinco pontas, dentro de um círculo) é o símbolo da religião Wicca. Assim como a cruz é para o cristianismo e o hexagrama é para os judaísmo, o pentagrama é para os wiccanos.
Atualmente, muitos Wiccanos usam um Pentagrama no pescoço, como símbolo de orgulho da sua religião, representando a sua fé e também mostra-se útil para que os Wiccanos se reconheçam entre si. Mas deve-se deixar claro que isso não é nenhuma obrigação. Muitos praticantes da religião Wicca usam o Pentagrama também pelo fato de ele ser considerado um amuleto de proteção, além de mostrarem assim, seu respeito aos Deuses e aos Cinco Elementos.



Cada ponta do pentagrama representa um dosCinco Elementos da Natureza: Ar,Fogo, Água, Terrae Akasha(espírito). Os adeptos à religião Wicca crêem que tudo foi criado a partir dos cinco elementos. Por isso, no treinamento para o sacerdócio wiccano, o domínio dos elementos é visto como o primeiro ato para a iniciação.
Além do seu significado primordial, dos cinco elementos, o pentagrama também representa o corpo humano (os 4 membros e a cabeça); sendo assim conhecido como "estrela do microcosmo" (pequeno universo), que simboliza o(a) mago(a) dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos, mente sobre o corpo.
Nos rituais da religião Wicca, além de ser um dos símbolos da Deusa, o pentagrama às vezes é usado como símbolo da terra, outras vezes para consagrar os instrumentos ritualísticos, objetos e amuletos.

O Alfabeto das Bruxas


O segredo das Bruxas



A Bruxaria é um dos caminhos entre o mundo visível e o mundo oculto, que esta além do alcance dos cinco sentidos dos seres humanos.
Para entrar nesse caminho, precisamos aprender a desenvolver o dom, do sexto sentido que nada mais é do que a força da nossa mente subconsciente.
Primeiro devemos entender que todas as pessoas possuem o dom do sexto sentido, só que a maioria não sabe como controlá-lo de acordo com a própria vontade.
Esse poder funciona constantemente, controlando os movimentos involuntários do nosso corpo, gravando todos os nossos pensamentos, registrando todas as nossas experiências e, realizando, todos os nossos desejos, sejam eles de conseqüências negativas ou positivas.
A força do subconsciente pode tanto abençoar como destruir a vida de um indivíduo. 
Essa força constrói o nosso caminho incansavelmente de acordo com nosso pensamentos e palavras diárias. 
É a força mais poderosa e também a mais misteriosa do ser humano.

Quando uma bruxa termina de fazer um feitiço, deve sempre encerrar com a seguinte frase: "Que o feitiço funcione sem prejudicar ninguém. Que assim seja". 

Se não refletirmos essa idéia, o nosso desejo poderá se realizar sim, porém poderá afetar qualquer pessoa, inclusive nós mesmas.
A Bruxaria inclui práticas de meditações, rituais e feitiços bem elaborados que, através de poderosos simbolismos permeiam pelas profundezas do nosso subconsciente, dominando-o de uma forma correta, sadia e agradável.
Além disso, extraímos a nossa sabedoria, através do respeito a todas as manifestações de vida, da harmonia com a natureza que nos cerca, da crença que atribuímos aos povos antigos e da fé que atribuímos em relação ao nosso próprio poder.
É preciso redescobrir, aceitar, gosta e controlar o nosso próprio poder.

                                                                                        by:. http://bruxaguinevere.blogspot.com.br

domenica 22 luglio 2012

A Roda do Ano





A Roda do ano - Representada pelos oito Sabbats, tem por objetivo sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano. Ela descreve o caminho do sol durante o ano, representando as várias fases do Deus: nascimento, crescimento, união com a Deusa, declínio e morte. Da mesma forma que o sol nasce e se põe todos os dias, da mesma forma que a Primavera faz a Terra renascer após o Inverno, o Deus nos ensina que a morte é apenas um ponto no ciclo infinito de nossa evolução para podermos renascer do Útero da Mãe. Para algumas tradições da Wicca, o ano se inicia no solstício de inverno. (Yule - 21 de Dezembro. Outras consideram a noite de 31 de Outubro como início do ano, essa data é conhecida como Halloween, ou Dia das Bruxas, mas seu nome tradicional é Samhain, que significa "sem sol", referindo-se ao tempo de inverno. 




YULE - SOLSTÍCIO DE INVERNO
(21 DE DEZEMBRO) 






É desta data antiga que originou-se o Natal Cristão. Nesta data a Deusa dá a luzo Deus, que é reverenciado como Criança Prometida. Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo aos deuses que rejuvenescem nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas ou desgastadas. Coloque flores e frutos da época no altar. Se quiser pode fazer uma árvore enfeitada, pois esta é a antiga tradição "pagã", onde a árvore era sagrada e os meses do ano tinham nomes de árvores. Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol que nasceu para trazer luz ao mundo. 






CANDLEMAS - FESTA DO FOGO OU NOITE DE BRIGITH (02/02) 




Este Sabbat é dedicado à Deusa Brigith, Senhora da Poesia, da Inspiração, da Cura, da Escrita, da Metalurgia, das Artes Marciais e do Fogo. Nesta noite as bruxas colocavam velas cor de laranja ao redor do círculo, e uma vela acesa dentro do Caldeirão. Se o ritual é feito ao ar livre, pode-se fazer tochas e girar ao redor do círculo com elas. A bruxa mais jovem da assembléia pode representar Brigith, entrando por último no círculo para acender com sua tocha, a vela do caldeirão, ou a fogueira, se o ritual for ao ar livre, o que representaria a Inspiração sendo trazida para o círculo pela Deusa. Os membros do coven devem fazer poesias ou cantar em homenagem à Brigith. Pedidos, agradecimentos ou poesias devem ser queimados na fogueira ou num caldeirão em oferenda no fim do ritual. O Deus está crescendo e se tornando mais forte, para trazer a luz de volta ao mundo. É hora de pedirmos proteção para todos os jovens. Devemos mentalizar que o Deus está conservando sempre viva dentro de nós a chama da saúde, da coragem, da ousadia e da juventude. O altar deve ser enfeitado com flores amarelas, alaranjadas ou vermelhas.A consagração deve ser feita pelos membros mais jovens do Coven.






EQUINÓCIO DE PRIMAVERA - OSTARA (21/03) 


Ostara é o festival em homenagem à Deusa Oster, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi deste antigo festival que teve origem a Páscoa. Os membros do coven usam grinaldas, e o Altar deve ser enfeitado com flores da época. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no Altar. Eles simbolizam a fecundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Antes de comê-los ou enterrá-los, os membros do coven devem girar de mãos dadas em volta do Altar para energizar os pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos. Os pedidos devem ser voltados à "fertilidade" em todas as áreas. 






BELTANE - A FOGUEIRA DE BELENOS 
FESTA DA PRIMAVERA (01/05) 


O mais alegre e festivo de todos os Sabbats, o Deus e a Deusa se unem apaixonados. A Deusa se apresenta como a Virgem e é chamada a "Rainha de Maio" Em Beltane se comemora o amor que deu origem à todas as coisas do Universo. Em Beltane se ascendem duas fogueiras, pois é costume passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Se não houver espaço pode se usar duas velas ou duas tochas. Uma das mais belas tradições de Beltane é o Maypole. Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante o ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-nos sob a proteção dos Deuses. É tradição em Wicca jamais se casar em maio, pois este é o mês dedicado ao casamento do Deus e da Deusa. 






LITHA - SOLSTÍCIO DE VERÃO (21/06) 


Neste dia o Sol atingiu sua plenitude. É o dia mais longo do ano. O Deus chega ao ponto máximo de seu poder. Este é o único Sabbat em que às vezes se fazem feitiços, pois seu poder mágico é muito grande. É hora de pedirmos coragem, energia e saúde. Mas não devemos nos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar. Logo ele dará o último beijo em sua amada, a Deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão. Tudo no universo é cíclico, devemos não só ligarmos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a Morte, neste dia, costuma-se fazer um círculo de pedras ou de velas vermelhas. Queimam-se flores vermelhas ou ervas solares (ex.: Camomila) juntamente com os pedidos no caldeirão. 




LAMAS - LUGHNASAD OU FESTA DA COLHEITA (01/08) 


Lughnasad era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol, na Mitologia Celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou gigantes que exigiam sacrifícios humanos do povo. A Tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramas de trigo, representando os Deuses, que neste festival são chamados Senhor e Senhora do Milho. Nesta data deve-se agradecer a tudo que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução. O Outro nome do Sabbat é Lamas, que significa " A Massa de Lug", Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos fazer um pão que era dividido entre todos. Os membros do coven devem fazer um pão comunitário que deverá ser consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo. O primeiro gole do vinho e o primeiro pedaço do pão devem ser jogados dentro do Caldeirão para serem queimados juntamente com papéis onde serão escritos agradecimentos, e grãos de cereais. O boneco representando o Deus do Milho também é queimado, para nos lembrar que devemos nos livrar de tudo que é antigo e desgastado para que possamos colher uma nova vida. O altar é enfeitado com sementes, ramos de trigo, espigas de milho e frutas da época. 




MABON - EQUINÓCIO DE OUTONO (21/09) 


No Panteão Celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nesta noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Esta é segunda colheita do ano. O Altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O Chão deve ser forrado com folhas secas. O Deus está agonizando e logo morrerá. Este é o festival em que devemos pedir pelas pessoas doentes e pelas mais velhas, que precisam de nossa ajuda e conforto. Também é neste festival que homenageamos as nossas Antepassadas Femininas, queimando papeis com seus nomes no caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênçãos.




SAMHAIN - HALLOWEEN OU DIA DAS BRUXAS (31/10) 


Este é o mais importante de todos os festivais, pois, dentro do círculo, marca tanto o fim como o início de um novo ano. Nesta noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram."as bruxas não fazem rituais para receber mensagens dos mortos e muito menos para incorporar espíritos". O sentido do Halloween é nos sincronizarmos com os que já partiram para lhes enviar mensagens de amor e harmonia. A noite do Samhain , é uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces. A cor do Sabbat é o negro, sendo o altar adornado com maçã, o símbolo da Vida Eterna. O Vinho é substituído pela cidra ou pelo suco de maçã. Deve-se fazer muitas brincadeiras, com dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimadas no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza! No Altar e nos quadrantes não deve faltar as tradicionais máscaras de abóboras com vela dentro. Antigamente as pessoas colocavam essas abóboras na janela para espantar os maus espíritos e os duendes que vagavam pela noite do Samhain . Esta palavra significa "sem luz", pois, nessa noite, o Deus morreu e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca do seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e , desse amor, a semente da luz espera no útero da Mãe, para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa. A Roda continua a girar para sempre. Assim, não há motivos para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente, nessa jornada infinita da evolução.
Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain são Grandes Sabbats, enquanto os Solstícios e Equinócios são pequenos Sabbats.




* As datas fornecidas acima são do Hemisfério Norte.


"Datas Do Hemisfério Sul"


Lammas: 02/02 - Mabon: 21/03 - Samhain:01/05 - Yule: 21/06 -


Candlemas:01/08 - Ostara: 21/09 - Beltane: 31/10 - Litha: 21/12

Os Elementais





Elementais são seres etéreos (energéticos e espirituais) ligados aos princípios básicos da existência; TERRA , AR , FOGO e ÁGUA. Esses seres são como qualquer outro, possuem corpo, personalidade, desejos e características que os diferenciam.


Os ELEMENTAIS trabalham em todas as áreas e planos, sua freqüência energética se adapta a tudo, eles vivem dentro e fora de nós. Cada um deles também pode ser associado a sentimentos e ações distintas, que ao analisadas definem a personalidade do ELEMENTAL envolvido, por exemplo, uma Ondina (elemental da água) que vive em um lago calmo e límpido, possui um temperamento muito mais amável e harmônico que uma ondina que habite um lago poluído e fétido.


Ao longo dos anos cada ELEMENTAL ganhou uma mitologia e lendas próprias sobre suas diferentes atividades; Gnomos, Duendes, Fadas, Sereias, Dragões, Fantasmas...Quem nunca teve interesse em saber de onde essas “lendas” saíram? Ao estudar os elementais, muitas dessas dúvidas podem ser respondidas.


Uma coisa deve ficar clara, ELEMENTAIS são seres poderosos, com uma personalidade própria, o contato com eles é trabalhoso e requer conhecimento e dedicação, tentar evoca-los em RITUAIS sem que antes haja uma sintonia e contato prévio é algo perigoso, pois os ELEMENTAIS não são seres “bonzinhos e fofos”, são seres como qualquer outro, com sentimentos e que não aceitam brincadeiras ou intromissões em suas atividades por um simples capricho.


Elementais da Água


ONDINAS


Assim como os Gnomos tem suas funções limitadas junto aos Elementos da Terra, os ELEMENTAIS da ÁGUA - as Ondinas - atuam na Essência Invisível e ESPIRITUAL , - O Éter Úmido - A beleza é uma característica comum aos ELEMENTAIS da Água. São sempre cheios de graça, simetria, onde quer que sejam encontradas, representadas na arte, em esculturas.
O Elemento Água, que sempre foi identificado como sendo um símbolo feminino, é muito natural que os ELEMENTAIS da ÁGUA sejam simbolizados como fêmeas. As Ondinas, estão sub-divididas em vários grupos, algumas habitam as Cataratas, Mares, onde podem ser vistas entre os vapores, outras habitam os Pântanos, Brejos e Charcos, outras ainda habitam em Lagos de Montanhas.


De um modo geral, quase na totalidade, as Ondinas são muito parecidas com seres humanos, tanto na sua forma, como tamanho - as que habitam os Rios e Fontes, tem proporções menores - Normalmente vivem em Cavernas de Corais, nos Juncais, às margens dos Rios ou das Praias. As Ondinas, servem e amam sua Rainha, Necksa.


Elas são antes de tudo, seres emocionados, amigáveis com os humanos, à quem gostam de servirem. Muitas vezes, são representadas cavalgado em Golfinhos e em outros grandes Peixes, essas Sereias tem um AMOR muito grande pelas flores e plantas, às quais servem de maneira devotada e inteligente quanto aos Gnomos. Antigos poetas diziam que o canto das Ondinas "O Canto das Sereias" eram ouvidos no vento Oeste, e que suas vidas, eram consagradas à beleza da TERRA Material.




Elementais do Fogo


SALAMANDRAS


O Terceiro grupo de Elementais, são representados pelos Salamandras, que vivem no Éter atenuado e ESPIRITUAL que é o Invisível Elemento Fogo. Sem elas, o FOGO material não existiria, um fósforo não pode ser aceso, e nem a pólvora explodiria.
O ser humano é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois ela reduz a cinzas, tudo que delas se aproxima. Antigos místicos, preparavam INCENSOS especiais de ERVAS e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial, e assim formar nos seus rolos as figuras das Salamandras, sentindo assim a sua presença.


Muitas Salamandras são vistas em formas de bolas ou línguas de fogo, correndo através dos campos ou adentrando nas casas. No Brasil, chamam essas aparições, ou "fenômenos" de Fogo-Santileno".


A maioria dos místicos afirmam que as Salamandras são seres gigantes, imponentes, flamejantes em roupas fluídas, como se fosse uma armadura de fogo. São as mais poderosas dos ELEMENTAIS e tem como seu regente Djin.


Antigos sábios sempre foram advertidos para manter distância delas, pois os benefícios que seus estudos trariam, não seria proporcional, ao preço que se pagaria por eles. Possuem especial influência sobre os indivíduos de temperamento ígneo e tempestuoso.


Tanto nos animais, quanto no homem, as Salamandras trabalham através do emocional, por meio de calor corpóreo, do fígado e da corrente sangüínea. Sem a sua assistência, não haveria calor.




Elementais do Ar




SILFOS


No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz: - "acima da TERRA , existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o AR forma junto com o Continente; e numa palavra, o AR é usado por Eles, tal qual a ÁGUA e o mar são por nós, e o Éter é para nós.
Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o AR é mais puro que a ÁGUA e o Éter do que o Ar.


Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os DEUSES realmente vivem, e Eles escutam sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são.


E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero"... Eles são os mais altos de todos os ELEMENTAIS , o seu Elemento Nativo é o de mais alta taxa vibratória. É comum atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um Silfo chamado Paralda, e vive na mais alta montanha da Terra.


Acredita-se que os Silfos reúnem-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. À eles, é atribuída a tarefa de modelar os flocos de neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade.




Elementais da Terra


GNOMOS


Elementais são seres etéreos que desenvolvem atividades energéticas nos elementos básicos presentes na natureza. Falaremos agora sobre as características mais importantes dos ELEMENTAIS da TERRA e seus regentes.


Os ELEMENTAIS da TERRA são os Gnomos, são responsáveis pela solidificação de todos os corpos, não só de animais como também de objetos. Tudo que é sólido possui uma correspondência energética com os Gnomos. Suas oferendas são normalmente a TERRA bruta (areia, argila, cascalho), PEDRAS e plantas.


Apesar das plantas possuírem ligação com todos os elementais, elas são normalmente consagradas ao elemento terra, em razão de sua proximidade.


Os Gnomos agem nos terremotos e vulcões para equilibrar os distúrbios dos poderes da terra. Em nosso corpo são responsáveis pelos ossos e sais minerais e possuem ligação também com as cartilagens, músculos e pele, sendo que essa ligação ocorre em conjunto com os ELEMENTAIS da água.


Os Signos de Touro, Capricórnio e Virgem são aqueles que se encontram sob a interferência do poder da terra. Normalmente as pessoas nascidas sob essas casas zodiacais apresentam temperamentos fortes, não gostam de mudanças bruscas, são perfeccionistas em suas atividades, são muito realistas e possuem forte tendência a vícios, principalmente alimentícios.


Todas as características desses signos estão diretamente relacionadas às características dos ELEMENTAIS da terra, tais ELEMENTAIS são possuidores do dom de controle sobre a ganância e como conseqüência é comum perceber que seus regidos não possuem esse controle. E é através da busca desse controle que podemos interagir com eles.


Algumas outras características provocadas pelo desequilíbrio do poder da TERRA são: a preguiça, susceptibilidade, a lentidão, a falta de consciência, a melancolia, a falta de regularidade. Ao vencer essas dificuldades, a interação com os ELEMENTAIS da TERRA torna-se mais fácil, porém quanto mais se busca, mais é exigido.


Existem certas características que aproximam os elementais: atenção, a perseverança, a escrupulosidade, a sistematização, a sobriedade, a pontualidade, o senso de responsabilidade. Através dessas qualidades o adepto alcança uma maior interação com os Gnomos.


O ‘Rei’ dos Gnomos se chama GHOB, a visão pagã mostra que esse ser é o responsável pela manutenção dos poderes da terra, e por isso acredita-se que ele viva no interior de grandes vulcões. Alguns tendem a acreditar que ele seja “A Torre Norte” invocada nos RITUAIS da Wicca, mas dificilmente tal entidade sairia de seu lar para rituais, pois sua função não é essa.


O símbolo mais comum é o triangulo duplo para baixo, que representa a TERRA que preenche o universo. Sendo o triangulo maior o universo e o menor a TERRA que cobre todo o “chão”. O segundo símbolo é comum nas escolas herméticas, corresponde ao Prithivi (princípio da terra) dos Tattwas da tradição indiana. Além desses existem outros símbolos menos conhecidos.


Nas invocações ELEMENTAIS é comum chamar os poderes da TERRA com nomes do tipo: Touros da Alvorada, Carneiros do Alvorecer, Ursos Negros e afins. Dentro das invocações os dirigentes ELEMENTAIS também aparecem, seguidos dos mistérios dos Elohins/Manes que são os nomes das sendas e respectivas torres.


Alguns locais/objetos que representam a TERRA e seus ELEMENTAIS ao AR livre são: Grandes árvores, grandes pedras, pilhas de pedras, afloramentos rochosos, formações calcárias, musgos, entradas de cavernas, estátuas, jardins, plantações ou campos, pastagens de animais, tocas de animais e similares.


Alguns locais/objetos que representam a TERRA e seus ELEMENTAIS em residências: Plantas, portas para animais, portas de porão, despensa, decorações de cristais, coleções de vidro, coleções de cerâmica, estátuas, vasos de barro, pequenas pedras, pote com terra.


O princípio da TERRA e seus ELEMENTAIS são invocados da direção norte devido à representação do norte estar intimamente ligada ao futuro e àquilo que podemos enxergar ao olhar para frente. Pela força da TERRA representar tudo aquilo que é fixo, o norte fica sempre a nossa frente, pois é fixo, visível.


As cores da TERRA são o marrom e o verde. Os animais são todos aqueles de grande força, como ursos, touros, carneiros, rinocerontes, búfalos e etc. Os DEUSES que regem o elemento TERRA são todos os DEUSES da Agricultura, da proteção, da família e da inocência.


Alguns seres mitológicos que correspondem ao elemento da TERRA são: Minotauro, Ninfas dos bosques, Dríades, Anões (do ponto de vista mitológico), Faunos, Amazonas e todos aqueles que possuem responsabilidades com a TERRA e a vegetação. É importante lembrar que para os povos antigos a mitologia não era uma lenda ou um conto e sim a história real dos seres que viviam entre eles, incluindo os Deuses.


Dentro da WICCA o Pantáculo é o instrumento que representa a TERRA no altar. A força gerada pela TERRA é direcionada aos poderes físicos e de criação. A Psicometria é o dom mais comum daqueles que evoluem sua interação com os ELEMENTAIS da terra.


A estação que corresponde à atuação mais presente dos Gnomos é o Outono, e nos nossos sentidos eles regem o tato. Quando alcançamos a vibração da terra, ficamos em um estado de Paz e devoção.

Fases Lunares





Para os Wiccanianos as fases da lua são consideradas as próprias manifestações das faces da Deusa que se apresenta como a Donzela Mãe e Anciã na lua crescente, cheia e minguante respectivamente.

Todos os seres na natureza reagem às fases lunares. Os mares, as plantações e a menstruação das mulheres são todos governados pelos ciclos da lua.

O poder mágico também muda conforme as fases lunares e por isso quando queremos fazer um ritual ou feitiço apropriadamente devemos seguir o período lunar mais indicado. Veja abaixo as fases da lua e suas respectivas correspondências:


LUA CRESCENTE

É o período ideal para encantamentos que visam o crescimento, fortalecimento e novos inícios. Esta é a fase lunar ideal para fazermos feitiços relacionados a planejamento, mudanças, nascimento, conquistas e novidades


LUA CHEIA

É o período ideal para fazer feitiços ligados à abundância, sucesso, prosperidade, fertilidade e matrimônios. Também está ligada a paz, direção espiritual, intuição e proteção em todos os sentidos.


LUA MINGUANTE

É o período ideal para feitiços relacionados à sabedoria, conhecimento, transformação, eliminação de vícios, superar obstáculos. Também é o período ideal para finalizar relações, trabalhos ou amizades que estejam terminando.


LUA NOVA

Nos primeiros 3 dias desta lunação é tradicional não trabalharmos magicamente. Após este período inicia-se uma fase positiva para refletir sobre nossos medos, sombras e receios. É a fase ideal para enfrentarmos as partes desconhecidas de nosso ser.


Em média a cada dois ou três dias a lua estará “fora de curso” por algumas horas.  Acredita-se que não se deve começar nenhum ritual ou projeto durante estas horas. Consulte um calendário astrológico ou lunar para saber as datas e horas onde a lua encontra-se neste período.


O Renascimento







Aparentemente, a reencarnação é, na atualidade, um dos mais controversos tópicos da espiritualidade. Centenas de livros sobre o tema são publicados, como se o mundo ocidental tivesse apenas recentemente descoberto esta antiga doutrina.


A reencarnação é uma das mais valiosas lições da Wicca. A ciência de que esta vida é apenas uma entre muitas, de que não deixamos de existir quando o corpo físico morre, mas sim renascemos em outro corpo, responde a um grande número de perguntas, mas gera outras tantas.


Por quê? Por que reencarnamos? Assim como muitas outras religiões, a Wicca ensina que a reencarnação é o instrumento pelo qual nossas almas são aperfeiçoadas. Uma vida não basta para atingir tal objetivo; portanto, a consciência (alam) renasce inúmeras vezes, cada vida englobando um grupo diferente de lições, até que a perfeição seja atingida.


É impossível determinar quantas vidas são necessárias para tanto. Somos humanos e é fácil aderir a comportamentos não-evolucionários. A cobiça, a ira, o ciúmes, a obsessão e todas as nossas emoções negativas inibem nosso crescimento.


Na Wicca, buscamos fortalecer nossos corpos, mentes e almas. Certamente, vivemos vidas terrenas plenas e produtivas, mas tentamos fazê-lo sem prejudicar ninguém, numa antítese à competição, à intimidação e à busca pelo primeiro lugar.


A alma não tem idade, sexo ou físico, possuindo a centelha divina da Deusa e do Deus. Cada manifestação da alma (por exemplo, cada corpo que habita a Terra) é diferente. Não existem dois corpos ou vidas exatamente iguais. Não fosse assim, a alma estagnaria. Sexo, raça, local de nascimento, classe econômica e todas as outras individualidades da alma são determinadas por suas ações em vidas passadas e pelas lições necessárias à vida presente.


Isto é de suma importância para o pensamento wiccano: nós decidimos o desenrolar de nossas vidas. Não há deus, maldição, força misteriosa ou destino sobre o qual possamos atirar a responsabilidade pelos fatos de nossas vidas. Nós decidimos o que precisamos aprender para evoluir e, então, espera-se, durante essa encarnação, trabalhamos em busca desse progresso. Caso contrário, regressamos às trevas.


Existe um fenômeno que atua como auxiliar no aprendizado das lições de cada existência, o qual é chamado de carma. O carma é geralmente mal-compreendido. Não é um sistema de recompensas e punições, mas sim um fenômeno que orienta a alma em direção a ações evolutivas. Destarte, se uma pessoa pratica ações negativas, receberá ações negativas em troca. O bem atrai o bem. Com isto em mente, sobram poucos motivos para praticar atos negativos.


Carma significa ação, e é desta forma que atua. Como uma ferramenta, não uma punição. Não há como "apagar" o carma, assim como nem todos os eventos aparentemente terríveis de nossas vidas são um subproduto do carma.


Só aprendemos com o carma quanto temos ciência dele. Muitos buscam em suas vidas passadas a descoberta de seus erros, para solucionar os problemas que estão inibindo seu progresso nesta vida. Técnicas de transe e meditação podem ser úteis, mas o verdadeiro autoconhecimento é o melhor meio para atingir este fim.


A regressão a vidas passadas pode ser perigosa, pois envolve uma grande carga de autodesilusão. É impossível contabilizar quantas Cleópatras, Reis Artur, Merlins, Marias, Nefertitis e outras pessoas famosas do passado existem por aí usando tênis e jeans. Nossas mentes conscientes, que buscam encarnações passadas, agarram-se facilmente a esses ideais românticos.


Se isto é um problema; se não deseja conhecer suas vidas passadas, ou não tem como fazê-lo, observe esta existência. Pode descobrir qualquer dado sobre suas vidas passadas ao observar esta vida. Se solveu seus problemas em vidas passadas, estes não mais lhe dizem respeito. Caso contrário, os mesmos problemas ressurgirão; portanto, concentre-se nesta vida.


À noite, analise seus atos do dia, atentando tanto para ações e pensamentos positivos, bem como para os negativos. Analise a seguir a semana que se passou, o ano, a década. Consulte agendas, diários ou antigas cartas em seu poder para refrescar sua memória. Você continuamente comete os mesmos erros? Em caso positivo, jure nunca mais repeti-los, num ritual concebido por você mesmo.


Em seu altar, você pode escrever tais erros num pedaço de papel. Podem ser inclusas emoções negativas, medos, prazeres desmedidos, permissão que outros controlem sua vida, intermináveis obsessões amorosas para com homens/mulheres indiferentes a seus sentimentos. Enquanto escreve, visualize-se agindo dessa forma no passado, não no presente.


A seguir, acenda uma vela vermelha. Segure o papel sobre a chama e atire-o num caldeirão ou em outro recipiente a prova de fogo. Grite - ou simplesmente afirme para si mesmo - que tais ações do passado não fazem mais parte de você. Visualize sua vida futura livre de tais comportamentos nocivos, limitadores, inibidos. Repita o ritual enquanto for necessário, talvez em noites de lua minguante, para levar a cabo a destruição desses aspectos de sua vida.


Se ritualizar sua determinação em progredir nesta vida, seu juramento liberará sua força. Quando sentir-se tentado a reincidir em seus velhos modos de agir ou pensar, lembre-se do ritual e sobreponha essa necessidade com seu poder.


O que acontece após a morte? Apenas o corpo fenece. A alma sobrevive. Alguns wiccanos dizem que ela viaja para um reino conhecido como Terra das Fadas, Terra Brilhante ou Terra dos Jovens. Esses são nomes Celtas. Alguns wiccanos chamam a esse lugar de Summerland (Terra do Verão), a qual é uma nomenclatura teosófica. Simplesmente, é - uma realidade não-física, muito menos densa do que a nossa. Algumas tradições da Wicca o descrevem como uma terra de verão eterno, com campos gramados e doces rios, talvez como a terra antes do advento da raça humana. Outros o vêem vagamente como um local sem formas, onde fluxos de energia coexistem com as energias maiores - a Deusa e o Deus em suas identidades celestiais.


Diz-se que a alma revê a última vida, talvez de um modo misterioso, com as deidades. Isto não é um julgamento, uma pesagem da alma de uma dada pessoa, mas sim uma revisão encarnatória. Lança-se luz sobre as lições aprendidas ou ignoradas.


Após um período apropriado, quando as condições da Terra estiverem favoráveis, a alma reencarna e reinicia-se a vida.


A pergunta final: o que ocorre após a última encarnação? Os ensinamentos da Wicca foram sempre vagos quanto a isso. Basicamente, os wiccanos dizem que após subir a espiral da vida, morte e renascimento, as almas que atingiram a perfeição liberam-se para sempre desse ciclo e coabitam com a Deusa e o Deus. Nada é desperdiçado. A energia residente em nossas almas retornam à fonte divina da qual se originou.


Por aceitar a reencarnação, os wiccanos não temem a morte como um mergulho no esquecimento, com seus dias de vida terrena para sempre perdidos no passado. A morte é vista como a porta para o renascimento. Portanto, nossas próprias vidas estão simbolicamente ligadas aos infindáveis ciclos das estações que moldam nosso planeta.


Não tente forçar-se a acreditar na reencarnação. Conhecer é muito superior a acreditar, pois o acreditar é próprio dos mal-informados. Não é muito sábio aceitar uma doutrina importante como a reencarnação sem estudá-la para saber se ela realmente lhe atrai.


Além disso, apesar de poderem existir fortes conexões com os que amamos, acautele-se quanto à noção de almas companheiras, como, por exemplo, pessoas que tenha amado em outras vidas e que você esteja destinado a amar novamente. Por mais sinceros que seus sentimentos e crenças possam ser, eles nem sempre se baseiam em fatos. Durante o desenrolar de sua vida você pode encontrar cinco ou seis pessoas com as quais sinta a mesma ligação, apesar de seu envolvimento atual. Será que todas são almas gêmeas?


Uma das dificuldades deste conceito é a de que, se estamos intrinsicamente ligados às almas de outras pessoas, ao continuarmos a encarnar com elas não estaremos aprendendo absolutamente nada. Assim, a


Um dia você saberá, e não só acreditará, que a reencarnação é tão real quanto uma planta que dá botões, floresce, espalha sua semente, seca e gera outra planta à sua imagem. A reencarnação foi provavelmente intuída pelos povos antigos quando estes observavam a natureza.



Até que tenhanunciar que encontrou sua alma companheira tem o mesmo efeito de dizer que você não está progredindo na espiral encarnacional.
 chegado a uma conclusão própria, você pode desejar refletir sobre e considerar a doutrina da reencarnação.

A Morte para a Wicca



É comum wiccanos se referirem ao mundo espiritual como "Summerland", ou ainda, Terra do Verão. Summerland é um termo geralmente empregado na Wicca como referência ao "Outro Mundo" para o qual as almas dos mortos se encaminham após o término da vida física.

A Terra do Verão pode ser vista como uma espécie de paraíso pagão não muito diferente dos conhecidos "Alegres Campos de Caça" de algumas tradições dos índios nativos norte-americanos. A Terra do Verão dos wiccanos existe no Plano Astral e é experimentada de modos diferentes por cada indivíduo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.

O período em que alguém permanece na Terra do Verão depende da habilidade do indivíduo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.

A existência na Terra do Verão dá a um indivíduo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam a outras vidas pelas quais a alma tenha passado. Na teologia wiccana, este é conhecido como período de descanso e recuperação. Uma vez encerrado esse período de tempo, o plano elemental começa a atrair o indivíduo para o renascimento em qualquer dimensão que se harmonize à sua natureza espiritual naquele momento. A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física. Segundo os Ensinamentos Misteriosos, a alma é atraída pelos aspectos da vida físicas que melhor a preparem para as lições necessárias para assegurar sua evolução e conseqüente liberação do Ciclo do Renascimento.

De acordo com os Ensinamentos Misteriosos, um aborto natural ou um recém-nascido morto indica uma alma que não mais precisava retornar à dimensão física, necessitando apenas uma breve imersão em matéria densa para equilibrar as propriedades elementais etéreas necessárias a seu corpo espiritual. A outra razão para tais ocorrências é que os pais precisavam aprender a lição da perda para a própria evolução espiritual, caso no qual isso foi possibilitado por uma alma que não necessitava mais de uma existência física. Os serviços dessas almas elevadas é geralmente notado não só nesses cenários, mas também nos ensinamentos acerca da reencarnação de avatares como Buda ou Jesus.

O Deus Cornífero






O Deus realmente é deixado de lado muitas vezes nos cultos pagãos, como se a energia da Deusa pedisse essa dedicação exclusiva. Isto é verdade em parte, porque, não é possível cultuar o Deus adequadamente enquanto não mergulharmos na Deusa e nos despirmos do Deus do patriarcado.


Quando no curso de nosso caminho - e isso demora até anos (mas vaira muito de pessoa para pessoa) - está na hora do Deus voltar, a própria Deusa nos mostra seu Filho, Consorte, Defensor, Ancião. O Deus aparece, tríplice como a Deusa.


O Deus Jovem é, antes de tudo, a Criança da promessa, a semente do sol no meio da escuridão. Depois, é o Garoto do Pólen, o fertilizador em sua face mais juvenil, e traz a energia da alegria de viver, o poder de se maravilhar ante as descobertas da vida, é o experimentador, a face mais sorridente do sol matinal.


Daí surge o Deus Azul do Amor, o rapaz que cresceu e chegou na adolescência e desabrocha em beleza e masculinidade, é o Jovem Deus da Primavera, percorre as Florestas e acorda a natureza. Ele é o Apaixonado, aquele que primeiro busca a Deusa como a Donzela e propicia o encontro... Ele é o Deus da sedução ainda inocente, que não conhece os mistérios da Senhora ainda... ele é toda possibilidade.


Depois ele é o Galhudo e o Green Man... O Deus é o macho na sua plenitude, O Senhor dos Chifres que desbancou o gamo-rei anterior, ele é força e poder, músculos e vitalidade, ele cheira a sexo e promessas. Ele é o Grande Amante, atraído irresistivelmente pela Senhora ele é o Provedor, o Sustentador, o Senhor Defensor. Ele é o Senhor das Coisas Selvagens, o Deus da Dança da Vida, O Falo Ereto, O Fertilizador. Como Green Man ele também é o Senhor da Terra e sua abundância, o parceiro da Senhora dos Grãos. O Senhor dos Brotos, aquele que cuida dos frutos e os distribui pela terra.


Mas o Deus é também O Trapaceiro, o Senhor da Embriaguez, o Desafiador e o Ancião da Justiça. Ele nos faz seguir um caminho e nos perdemos para conhecer o pânico de Pan... ele nos deixa loucos como Dionisio, ou perdidos nos devaneios de Netuno... ele é o Desafiador, seja nos duelos, seja na guerra, na luta pela sobrevivência... ele é caprichoso e insidioso, ele nos engana, nos deixa desesperados e sorri - porque esse é seu papel; estimular o novo, mostrar que nosso desespero é inútil e só nos escraviza...


Como a Deusa, Ele está na fome e no fim da fome, na vida e na doença terminal, na luz e na sombra, no que é bom para você e no que é mau... A Deusa nunca está só, ela tem sua contraparte masculina e, no entanto, Ele só existe por amor a Ela... alias, todos nós somos fruto dessa dança de amor. O Deus é o Ancião sábio, o distribuidor da Justiça, seja a que se impõe com sabedoria ou raios... Ele conhece os segredos dos oráculos, mas sabe que são Dela... ele é o repositório do conhecimento, mas a sabedoria é Dela... ele lê os sinais da natureza, mas sabe que quem os escreve é Ela.


E o velho sábio vai murchando e se transforma no Senhor da Morte... ele que é o Senhor de Dois Mundos, pois no ventre dela, de volta, ele vive sua morte e a própria ressurreição. Mistério e segredo, morte e retorno, Ele é o que atravessa os portais dos quais Ela é a Senhora. Ele, o Caçador, que também faz o papel de Ceifador... Ele que ronda o leito dos moribundos e dança a dança da morte. O Senhor dos esqueletos.


Ele que na dança da morte retoma o brilho do sol e sua face negra se ilumina, em uma explosão impossível de conter, e Lugh nasce outra vez...


Ele que é Pai, Filho, Bebê Iluminado, Amante Selvagem, Sábio Educador... ele, o Deus que se revela apenas pela Deusa. 

Princípio Criador da Wicca



Para a Wicca, existe um Princípio Criador, que não tem nome e está além de todas as definições. Desse princípio, surgiram as duas grandes polaridades, que deram origem ao Universo e a todas as formas de vida.

Princípio Feminino

A Grande Mãe representa a Energia Universal Geradora, o útero de Toda Criação. é associada aos mistérios da Lua, da Intuição, da Noite, da Escuridão e da Receptividade. é o inconsciente, o lado escuro da mente que deve ser desvendado. A Lua nos mostra sempre uma face nova a cada sete dias, mas nunca morre, representando os mistérios da Vida Eterna. Na Wicca, a Deusa se mostra com três faces: a Virgem, a Mãe e a Velha Sábia, sendo que esta última ficou mais relacionada à Bruxa na imaginação popular. A Deusa Tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte Feminina presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal.

Princípio Masculino

Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, e trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe, todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios de Morte e do Renascimento. Na Wicca, o Deus nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa Virgem, eles fazem amor, a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da Natureza, e mostra os ciclos da nossa própria vida. Para alguns, pode parecer incestuoso que o Deus seja filho e amante da Deusa, mas é preciso perceber o verdadeiro simbolismo do mito, pois do útero da Deusa todas as coisas vieram, e, para ele, tudo retornará. E, se pensarmos bem, as mulheres sempre foram mães de todos os homens, pelo seu poder de promover o renascimento espiritual do ser amado e de toda a Humanidade. O sentido profundo do simbolismo na Bruxaria só pode ser verdadeiramente entendido através da meditação e do contato intuitivo com a energia dos Deuses.
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Neopaganismo



O Neo-Paganismo é um movimento religioso / espiritualista / ecológico que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos por todo o mundo, e principalmente nos Estados Unidos. A palavra Pagão vem do latim Paganus, que quer dizer "aquele que vive no campo", ou "aquele que vive do campo".


Chamamos de povos Pagãos, aqueles que na Antigüidade tinham nos campos e plantações seu sustento, a base de sua vida. A Terra era, portanto, sagrada para eles. Toda a sua cultura e religião giravam em torno da Natureza: a época das colheitas, as estações, os Solstícios, etc. Muitos dos povos Pagãos eram politeístas, atribuindo aos deuses faces da Natureza com que conviviam. Assim, havia o deus do Sol, a deusa da Lua, o deus da caça, a deusa da fertilidade, etc. Foram Pagãos os povos Gregos, Romanos e Celtas, por exemplo. Uma característica muito marcante da religião Pagã é a existência de deuses e deusas, às vezes com igual poder, e muitas vezes tendo-se a figura feminina como dominante.


Tomemos os povos Celtas por exemplo. Antes de serem influenciados pelo Cristianismo, sua cultura era totalmente matriarcal. As cerimônias religiosas eram conduzidas por sacerdotisas, a medicina era praticada pelas curandeiras, as decisões tomadas pelas Sonhadoras, e o deus não passava do Consorte da Deusa, a Grande Mãe. Como religião, o Paganismo busca, portanto, o equilíbrio, o casamento perfeito entre masculino e feminino, tanto no mundo exterior como dentro de cada indivíduo.


O Neopaganismo busca reviver o modo de vida desses povos. Paganismo porque retoma suas crenças a práticas, e Neo porque tem que se adaptar ao novo modo de produção Capitalista, e muitas vezes à vida urbana. Milhares de pessoas em todo o mundo passam a olhar para a Lua de uma maneira diferente, e a celebrar as estações mais uma vez. As árvores voltam a ser sagradas, e as fogueiras da Primavera são reacesas. Ser Neopagão é estar na Terra, e tê-la dentro de si mesmo.


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Historia da Wicca


Wicca é uma palavra do inglês arcaico que quer dizer "bruxo" (plural: wicce). Há quem diga que seu significado é "sábio", mas isso não corresponde à verdade.


A palavra tem sua origem na raiz indo-européia "wikk-", significando "magia", "feitiçaria". O nome Wicca é o mais usado para denominar essa religião. Ela também é conhecida como Bruxaria, Feitiçaria, Antiga Religião e Arte dos Sábios, ou simplesmente, a Arte.


As origens da Bruxaria remontam à aurora da humanidade. As crenças começaram a tomar forma no Paleolítico, há aproximadamente vinte e cinco mil anos. Neste período, o ser humano era nômade e suas principais fontes de subsistência eram a caça e a coleta. Tudo era misterioso para o homem e a mulher do paleolítico: o trovão, o sol, a escuridão... Para eles, o mundo era um lugar perigoso, cheio de forças que deveriam ser temidas, respeitadas e reverenciadas. Com o tempo, a idéia das forças foi evoluindo para a idéia de Deuses.


Um dos primeiros e, seguramente, o mais importante Deus primitivo a surgir foi o Deus de Chifres. Para que o clã nômade sobrevivesse, uma das principais atividades era a caça: dela provinham carne para alimentar-se, peles para vestir-se, ossos e chifres para fazer instrumentos. Assim, tomou forma na mente do ser humano primitivo a idéia de um Deus das Caçadas, dotado de chifres, símbolo de seu poder. Alguns membros do clã iniciaram a prática de atividades de caráter mágico-religioso, compostos por um elemento religioso (esboços de rituais e mitos dedicados à adoração do Deus de Chifres, forças da natureza e espíritos dos antepassados) e por um elemento mágico (práticas que tentavam atrair a benevolência destas divindades e espíritos, a fim de manipulá-las para interesses práticos do clã). Neste momento estava se delineando algo que se assemelhava muito a grosso modo com uma classe sacerdotal. Estes "sacerdotes" realizavam ritos do que hoje é denominado magia simpática, ou seja, práticas baseadas na atração dos semelhantes. Pintavam-se cenas de membros do clã vencendo e abatendo animais cobiçados, para garantir o sucesso da próxima caçada. Miniaturas destes mesmos animais eram confeccionadas, em osso, chifre ou barro, e então simulava-se sua caça e abate. Estes ritos eram geralmente dirigidos por um destes "sacerdotes", geralmente usando a primeira de todas as túnicas: peles de animais e uma máscara dotada de chifres.


Em Trois Frères, na França, existe uma pintura de doze mil anos, conhecida como "Le Sorcière" ("O Feiticeiro"). é a figura de um homem vestido de peles, com cauda e chifres de cervo. A sua volta, paredes cobertas por pinturas de animais em caçadas. A seus pés, uma saliência na rocha, constituindo um altar. Mas as caçadas não eram a única coisa que fazia o clã sobreviver. Havia um Mistério: o da fertilidade. O clã precisava continuar. De tempos em tempos, a barriga das mulheres crescia, e, ao fim de algumas luas, delas surgia um novo membro da tribo, pequeno, mas que crescia com o passar do tempo. Os animais também tinham filhotes, e isso garantia o alimento das futuras gerações. A chave de todo esse Mistério era a mulher, aquele enigmático ser que, se já não bastasse ser a única responsável pela continuação da tribo (ainda não havia a consciência da participação do homem na reprodução), também alimentava as crianças com leite de seu próprio corpo. Além disso, aquela criatura mágica vertia sangue de dentro de seu corpo em algumas ocasiões, mas mesmo assim não morria.


Todas estas constatações deram origem ao surgimento de uma Deusa da Fertilidade, uma Grande Mãe. Figuras pré-históricas desta Deusa são incontáveis. Uma das mais famosas é a Vênus de Willendorf: seu corpo parece uma grande massa disforme da qual se destacam um gigantesco par de seios e uma proeminente barriga grávida. Ela não tem pés nem braços, e seu rosto está coberto. Estas características são comuns a várias outras "Vênus" pré-históricas, e se devem à ênfase que o ser humano primitivo dava ao aspecto de fertilidade da mulher.


A Deusa era a Grande Mãe Natureza, fonte de toda a vida. Com o tempo, os homens foram se conscientizando de seu papel na reprodução, e o aspecto de fertilizador passou a ser mais um dos atributos do Deus de Chifres. Ele tornou-se filho da Deusa, pois dela era nascido, e também seu amante, pois a fertilizava para que um novo ser surgisse. A partir desta concepção, novos ritos foram adicionados às práticas mágico-religiosas, onde esculpiam-se ou pintavam-se animais ou humanos copulando, e todo o clã entregava-se ao ato sexual, já tendo recebido a graça dos Deuses.


No Neolítico, o ser humano desenvolveu a agricultura, e começou a formar aldeias e povoados. Com a descoberta das técnicas de plantio, a Deusa assumiu maior importância, passando a acumular também o aspecto de guardiã da colheita. O Deus de Chifres começou a ganhar uma nova face, a de alegre Deus das Florestas, protetor dos animais e criaturas dos bosques. Quando o homem adquiriu a noção das estações do ano, esboçaram-se as primeiras idéias sobre a Roda do Ano.


Havia um período quente e fértil, onde realizavam-se as colheitas e a natureza mostrava todo seu esplendor. Neste período, reinava a Deusa. Depois as folhas secavam e caíam e tudo parecia estar morto. O povo voltava a depender da caça para sobreviver, pois não podia viver só dos alimentos armazenados. Quem regia este período era o Deus das Caçadas, que também adquiria seu novo aspecto de Sombrio Senhor da Morte (nesta época nasceram também os primeiros conceitos sobre a vida após a morte). Surgiram então os primeiros mitos sobre a descida da Deusa ao mundo subterrâneo que, séculos mais tarde, tomaria forma definitiva na Grécia, com o mito de Perséfone, e na Mesopotâmia, com a lenda de Ishtar.


As culturas desenvolveram-se com o passar dos séculos, e novos aspectos dos Deuses foram descobertos. Cultos religiosos se estruturaram, centrados nos ciclos e nascimento, morte e renascimento da natureza. O tempo da plantação e o tempo da colheita eram muito importantes, marcados com festividades, assim como o período do recolhimento do gado e a época de sua liberação ao pasto. Nestas datas, juntamente com as de mudanças de estação, realizavam-se encenações de mitos nos quais um Deus Velho morria para um Deus Jovem nascer, representando a morte da antiga colheita e o nascimento de uma nova.


Estes cultos possibilitaram o refinamento da classe sacerdotal, que chegou ao requinte de gerar representantes como os druídas, sacerdotes celtas que encantaram os gregos e romanos com sua profunda filosofia e integração com a natureza. Sua erudição era admirável, e acumulavam funções como a de legisladores, médicos, poetas, bardos e guardiões da tradição oral. Na Grécia Antiga, floresceram os Cultos de Mistério, dos quais deve destacar-se os Ritos de Elêusis e os Mistérios órficos. Também foram de grande importância os cultos dionisíacos. Deve-se ter em mente que estas são linhas gerais do início da bruxaria, que confunde-se com o surgimento das primeiras manifestações religiosas humanas.


O que foi relatado acima aconteceu, em épocas diferentes, nos mais variados lugares. é verdade que nem tudo ocorreu exatamente da mesma maneira em todos os lugares: enquanto no Crescente Fértil da Mesopotâmia nasciam avançadas civilizações, na Europa ainda vivia-se de caça e coleta. Mas o que impressiona e é importante não são as diferenças, e sim as semelhanças dos primeiros esboços de religião.

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O Que é a Wicca ☽❍☾





A Wicca é uma religião em que não existem livros sagrados, nem profetas a justificá-los, hierarquia ou dogmas. Não faz apelo a uma fé única e exclusiva, não tem mandamentos e promove acima de tudo o respeito e a diversidade. Não é também um sincretismo religioso porque vários sincretismos são possíveis. é uma escolha pessoal para aqueles que sentem que a sua percepção do sagrado não só não se enquadra nos esquemas tradicionais como é algo demasiado individual para se sujeitar a conjuntos de regras e crenças que outros determinaram.


As poucas regras existentes na Wicca têm um caráter essencialmente funcional e são vistas não como mandamentos de qualquer divindade ou profeta iluminado, mas como simples normas de relacionamento entre pessoas que partilham interesses comuns. São apenas alguns princípios genéricos ligados a valores ecológicos e individuais de largo consenso e à liberdade de expressão da religiosidade como é sentida e recriada por cada um. O seu espírito está bem patente na regra básica "Faz o que quiseres desde que não faças mal", a única regra que todos os membros da Wicca procuram seguir.


A Wicca tem a sua maior implantação nos países anglo-saxônicos, onde a longa tradição democrática e o Protestantismo permitem um maior individualismo - chamando a estes praticantes de Bruxos Solitários. E para além das práticas individuais, os wiccanos agrupam-se em pequenos núcleos, tradicionalmente de 13 pessoas - ao qual chamamos de Coven. Cada Coven possui as suas regras e tradições; e ainda podem juntar-se em grandes encontros. Nestes encontros estendem-se ao campo religioso os princípios de liberdade de expressão e de associação já há muito aplicados em outros setores da sociedade. Ao contrário de outras religiões e de outras organizações, não existe aqui uma estrutura hierárquica nem uma autoridade central.


Os wiccanos recomendam àqueles que buscam a Arte, que aceitem esses poucos princípios básicos:


 Nós praticamos ritos para nos alinharmos ao ritmo natural das forças vitais, marcadas pelas fases da Lua, e aos feriados sazonais.


 Nós reconhecemos que nossa inteligência nos dá uma responsabilidade única em relação a nosso meio ambiente. Buscamos viver em harmonia com a Natureza, em equilíbrio ecológico, oferecendo completa satisfação à vida e à consciência, dentro de um conceito evolucionário.


 Nós damos crédito a uma profundidade de poder muito maior que é aparente a uma pessoa normal. Por ser tão maior que ordinário, é às vezes chamado de "sobrenatural", mas nós o vemos como algo naturalmente potencial a todos.


 Nós vemos o Poder Criativo do Universo como algo que se manifesta através da Polaridade - como masculino e feminino - e que ao mesmo tempo vive dentro de todos nós, funcionando através da interação das mesmas polaridades masculina e feminina.


 Não valorizamos um acima do outro, sabendo serem complementares.


 Nós reconhecemos ambos os mundos exterior e interior, ou mundos psicológicos - às vezes conhecidos como Mundo dos Espíritos, Inconsciente Coletivo, Planos Interiores, etc. - e vemos na interação de tais dimensões a base de fenômenos paranormais e exercício mágico.


 Não negligenciamos qualquer das dimensões, vendo ambas como necessárias para nossa realização.


 Nós não reconhecemos nenhuma hierarquia autoritária, mas honramos aqueles que ensinam, respeitamos os que dividem maior conhecimento e sabedoria, e admiramos os que corajosamente deram de si em liderança.


 Nós vemos religião, mágica, e sabedoria como sendo unidas na maneira em que se vê o mundo e se vive nele - uma visão de mundo e filosofia de vida, que identificamos como Bruxaria ou o Caminho Wiccano.


 Chamar-se "Bruxo" não faz de você um Bruxo - assim como a hereditariedade, ou a coleção de títulos, graus e iniciações.


 Um Bruxo busca controlar as forças interiores, que tornam a vida possível, de modo a viver sabiamente e bem, sem danos a outros e em harmonia com a Natureza.


 Nós reconhecemos que é a afirmação e satisfação da vida, em uma continuação de evolução e desenvolvimento da consciência, que dá significado ao Universo que conhecemos, e a nosso papel pessoal dentro do mesmo.


 Nossa única animosidade acerca da Cristandade, ou de qualquer outra religião ou filosofia, dá-se pelo fato de suas instituições terem clamado ser "o único verdadeiro e correto caminho", e lutado para negar liberdade a outros, e reprimido diferentes modos de prática religiosa e crenças.


 Não nos sentimos ameaçados por debates a respeito da História da Arte, das origens de vários termos, da legitimidade de vários aspectos de diferentes tradições.


 Somos preocupados com nosso presente e com nosso futuro.


 Nós não aceitamos o conceito de "mal absoluto", nem adoramos qualquer entidade conhecida como "Satã" ou "o Demônio" como defendido pela Tradição Cristã.


 Não buscamos poder através do sofrimento de outros, nem aceitamos o conceito de que benefícios pessoais só possam ser alcançados através da negação de outros.


 Trabalhamos dentro da Natureza para aquilo que é positivo para nossa saúde e bem estar. 
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